@JonathanRoditi

Para o fim do semestre, o coletivo Pleines Formes, com a supervisão do Jonathan Roditi,  inaugurou a renovação do quintal da filial da Tijuca. Eles construíram uma arquibancada de madeira, para incitar eventos coletivos como aulas de francês ou apresentações culturais. A concepção e a construção foram realizadas com a ajuda preciosa dos estudantes em arquitetura da UFF e da UFFRJ.
Aquele espaço renovado vai ser um lugar chave da Villa Tijuca. 

@JonathanRoditi

Parceiros

@JonathanRoditi

Relacionado à
Tijucabertura​

Residência: Tijucabertura

pleinesformes.club

Galeria

Jonathan Roditi

Autor: kelvin.crisos

Les Productions du Bazar fez uma turnê, através da rede das Alianças Francesas no Brasil, por sete cidades brasileiras, com a colaboração de artistas locais e a participação do público em ateliês, para incentivar diálogos e a criação artística.
Apresentaram o “Voyage de Rézé”, uma viagem por canções ilustradas. O concerto é composto por músicos acompanhados de um ilustrador que desenha ao vivo durante o espetáculo. Através de trocas e encontros, através do diálogo de culturas, da exploração das fronteiras e das diferenças, uma forma leve de ir ao fundo de uma expressão simples e sincera.

 

A tropa francófona aproveitou da presença dela no Brasil  e dos espaços da Villa Tijuca para transformar o espetáculo já existente, com a participação do sanfoneiro brasileiro Marcelo Caldi. Assim, o “Voyage de Rézé” beneficiou de influências da música brasileira para dar novas cores e atmosferas ao público carioca, por ocasião de duas apresentações no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

Parceiros

Relacionado à
“Le Voyage de Rézé”

Residência “Le Voyage de Rézé”

Productions du Bazar

Galeria

Samuel Zabsonré

Marcelo Caldi

@fabiomotta

Autor: kelvin.crisos

Os artistas brasileiros Felipe Vian e Fábio Motta, e a companhia francesa Sine Qua Non Art, estão criando um trabalho no cruzamento da dança, da performance, e das artes visuais, e oferecem pesquisas sobre o potencial do corpo e da pele como palco móvel. 

“O Futuro É Ancestral” explora particularmente a ancestralidade, a comunhão com os ancestrais, a vida após a morte, a relação entre os vivos e os mortos. É através da pele que encaramos o mundo e que ela nos conhece. Esta criação será uma oportunidade de transpor ritos ancestrais com novos suportes, fruto do trabalho de pesquisa visual de Fabio Motta.

Depois de duas semanas de pesquisa artística em São Paulo, eles estão seguindo o trabalho deles no Rio de Janeiro até o dia 12 de Agosto de 2022. A estadia deles vai contar com encontros com o público, compartilhando o processo de pesquisa através de workshop, masterclass

O projeto foi contemplado pelo edital bolsa Funarte – Aliança Francesa de residências artísticas em artes cênicas Brasil / França – 2021 e do Programa de residência da Villa Tijuca “Cruzamentos – Croisements”, uma iniciativa de Chaillot – Théâtre national de la Danse em Paris, MC2 – Maison de la Culture de Grenoble, das Alianças Francesas do Brasil, em parceria com a Funarte, no âmbito da “Fabrique des Résidences” do Institut Français, e com apoio da Embaixada da França no Brasil.

Parceiros

@fabiomotta
@fabiomotta

Relacionado à
"O futuro é ancestral"

Residência: "Futuro é ancestral"

Galeria dos Artistas

Instagram

@IgorAngelkorte

Durante este mês de Agosto aconteceu a residência de pesquisa no Brasil do projeto Barulho das Pedras no âmbito do programa Cruzamentos e da Bolsa Funarte Aliança Francesa. 

 

A artista visual e cenógrafa Domitille Martin, e a bailarina e acrobata Nina Harper, ambas do coletivo francês Maison Courbe e o diretor, ator e dramaturgo brasileiro Ricardo Cabral, do Teatro Caminho trabalharam no espaço de criação da Intrépida Trupe, na Fundição Progresso.

 

A pesquisa se articula em torno de um espaço no qual pedras são suspensas por cordas finas. Do jogo entre pesos e deslocamentos em (des)equilíbrio, nascem movimentos entre humanes e minerais.

 

Se o céu está caindo – como dizem as palavras do xamã Davi Kopenawa Yanomami – esse instante de suspensão nos oferece a oportunidade de tentar escapar ao antropocentrismo que marca nossa relação ocidental com os demais seres vivos. Entre corpo humano e corpo pedra, talvez possamos, como propõe o pensador e líder da causa indígena Ailton Krenak, contar mais uma história “para adiar o fim do mundo”.

Uma abertura de processo com o público permitiu às artistas partilhar suas pesquisas sobre os temas do mineral e do colapso, num trabalho que se apoia em diferentes suportes e linguagens: suspensão aérea, formas esculturais, instalações no espaço, dança, dramaturgia etc.

 

O espaço da Intrépida Trupe na Fundição Progresso, mastigado e precisando de renovação, ecoou com a pesquisa, e foi um lugar privilegiado para acolhê-la. 

 

O projeto BARULHO DAS PEDRAS foi contemplado pelo edital bolsa Funarte – Aliança Francesa de residências artísticas em artes cênicas Brasil / França – 2021 e do Programa Cruzamentos – Croisements, uma iniciativa de Chaillot – Théâtre national de la Danse em Paris, MC2 – Maison de la Culture de Grenoble, das Alianças Francesas do Brasil, em parceria com a Funarte, no âmbito da “Fabrique des Résidences” do Institut Français, e com apoio da Embaixada da França no Brasil.

Parceiros

@IgorAngelkorte
@IgorAngelkorte

Autor: kelvin.crisos

Emilie conseguiu produzir 8 passeios sonoros no Rio de Janeiro e, com isso, abordar vários temas da cidade, da arquitetura, dos espaços e das histórias deles: feminismo, arte, memória histórica e lembranças individuais, modernismo e tradição… Um trabalho bem amplo e diversificado que precisava de uma conversa privilegiada com a Emilie e alguns participantes dos passeios sonoros. Por isso, um bate papo sobre o tema dos espaços comuns aconteceu no Auditório de Botafogo. O encontro contou com a presença do artista de rua Márcio do Vale, cujo trabalho estampa as paredes e calçadas do Rio de Janeiro, marcando-as de palavras pintadas em branco; da pesquisadora-ativista na área de gênero, sexualidades, racismo, relações raciais e feminismo negro Edmeire Exaltação, co-fundadora e coordenadora geral da Casa das Pretas, um espaço de encontros, acolhimento, produção e prática de saberes específicos da vivência das Mulheres Negras; e Fabiana Araújo, arquiteta responsável da renovação do Museu Nacional, que sofreu com o incêndio em 2018.

Parceiros

Entrevista de Emilie Beffara : Tête à Tête

Relacionado à
Passeios Sonoros

Residência: “Passeios Sonoros”

Blind Signal

Galeria

Emilie Beffara

Autor: kelvin.crisos

Os Mares Mágicos

Na continuidade da recriação do espetáculo “Et si l’Océan”, “La Fabrique des Petites Utopies” se lança em duas semanas de residência de criação do espetáculo “Ô Mers Magiques” na Villa  Tijuca. Um outro espetáculo para o público jovem sobre os oceanos e a “nova mágica”, uma disciplina que se livra das cartas de baralho e de outras caixas que desaparecem para se dedicar aos elementos e aos objetos que têm mais sentido nas nossas vidas cotidianas.

 

Durante essas duas semanas na Villa Tijuca, sempre sob as instruções do diretor Bruno Thircuir, o mágico Florian Gourgeot, a música Noémie Brigant e a mágica brasileira Caroline Holanda, procuraram manipular a água em todos os seus estados, para tornar visível e sensível a magia da água, elemento da vida, do começo. 

Esse espetáculo quer sensibilizar as crianças e os pais que as acompanham sobre os mares, suas origens e sua fragilidade ecológica.

 

Criar no Brasil para que este espetáculo itinerante leve o Brasil consigo. A participação de Caroline Holanda, originária do Ceará, artista nas fronteiras das instalações, das marionetes, das criações coreográficas e do ensino matéria-movimento foi, neste sentido, eminentemente importante.

Do Brasil que se encontra igualmente em Florian, que fez um pós-doutorado de astrofísica no Rio de Janeiro, e uma turnê de um espetáculo de magia pelo espaço na América Latina.

 

O futuro nos dirá se “Ô Mers Magiques” poderá ser representado no Brasil. A prioridade de início era na criação: procurar no que o espetáculo se alimenta da alteridade brasileira, para que ele entre na tradição de “La Fabrique des Petites Utopies”: fazer um teatro na encruzilhada das culturas e para além da barreira das línguas.

 

Essas duas semanas de residência são os primeiros passos de um longo caminho, provavelmente um ano de criação, para levar ao espetáculo “Ô Mer Magiques”. Bem como outros lugares, artistas e situações irão se convidar para a cena e completar as duas semanas de trabalho na Villa Tijuca.

 
 

Encontre o relato de Bruno Thircuir, diretor de “Et si l’Océan”, no podcast de entrevistas da Aliança Francesa “Tête à Tête”

Relacionado à
Os Mares Mágicos

Fabrique des Petites Utopies

Residência: “Os mares mágicos”

Galeria

Bruno Thircuir

Florian Gourgeot

Noemie Brigand

Caroline Hollanda

@VincentRosenblatt

Autor: kelvin.crisos

E se o Oceano 

A primeira semana de residência para “La Fabrique des Petites Utopies” foi um desafio, uma corrida contra o relógio. Três dias para recriar, em uma versão franco-portuguesa, um espetáculo apresentado mais de 80 vezes. Re-dissecar o texto, traduzir algumas partes, coreografar em um novo espaço com uma decoração minimalista, pois nem tudo cabia na mala dos comediantes e do diretor. O grupo, então, precisou encontrar rapidamente seus novos marcos  e se apresentar na frente do público no quarto dia, dando a ele apenas o tempo de fazer um ensaio geral algumas horas antes.

 

O desafio desta residência é ainda mais impressionante quando se considera o trabalho da atriz brasileira Tatiana Zalla, que se juntou especialmente a “La Fabrique des Petites Utopies” para este projeto na Villa Tijuca. Sem falar francês, ela participou da recriação de “Et si l’Océan” com seus novos parceiros de jogo. Parar durante as réplicas em francês, interagir através de suas próprias respostas em português, seus gestos, seu olhar, seus passos de dança… Uma comunicação que deve funcionar durante o espetáculo durante o espetáculo e também fora, durante os ensaios, quando a única língua comum é um inglês pontuado por algumas palavras em português.

A envergadura desta residência não a fez menos evidente para ser acolhida na Villa Tijuca, que visa reunir artistas brasileiros e francófonos ao redor do trabalho de criação artística. Tanto o processo de criação quanto o resultado final constituem o interesse das residências da Villa Tijuca. Eles vêm medir o potencial da criação interlinguística, da troca intercultural. “Et si l’Océan” parece tanto mais relevante quanto é um espetáculo para o público jovem contando a história dos Oceanos e de seu futuro. O Oceano Atlântico não é um oceano comum entre o Brasil e muitos países francófonos? 

Paralelamente, “La Fabrique des Petites Utopies” realizou duas outras semanas de residência para a criação de um espetáculo completamente novo de magia para crianças: “O Mers Magiques”.

 

Dentro da rede das Alianças Francesas “Et si l’Océan” / “E se o Oceano” partiu em seguida em uma turnê por várias cidades brasileiras: Belo Horizonte, Ouro Preto, Porto Alegre, Niterói graças ao apoio da Embaixada da França no Brasil, do Institut Français e da Ville de Grenoble.

@VincentRosenblatt

Encontre o relato de Bruno Thircuir, diretor de “Et si l’Océan”, no podcast de entrevistas da Aliança Francesa “Tête à Tête”

Relacionado à
E se o Oceano 

Fabrique des Petites Utopies

Residência: E se o Oceano

Galeria

Bruno Thircuir

Tatiana Zalla

Alphonse Atacolodjou

Julie Pierron